Queridos leitores,
o conteúdo deste blog é plenamente voltado a palavra de Deus. Desejo de coração que cada leitura edifique e transforme vossas vidas... Que o Senhor Jesus, seja sempre o centro e Senhor de Tudo, um enorme abraço,
Paz do Senhor, Vanessa de Oliveira.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Bangladesh


O território de Bangladesh localiza-se a leste da Índia e ocupa as planícies cortadas pelos rios Ganges e Bramaputra. Em consequência de sua localização, o país recebe grande quantidade de chuvas e está sujeito a inundações constantes.

População

Cerca de 160 milhões de pessoas vivem no país, tornando-o a sétima nação mais populosa do planeta. A maior parte do povo bengalês vive nas regiões rurais: menos de 30% dos habitantes reside nas cidades.

Um terço da população tem idade inferior a 15 anos. Apenas 2% da população é constituída de grupos minoritários, sejam tribais ou estrangeiros. Os outros 98% são de pessoas da etnia bengali.

No que se refere à religião, os bengaleses dividem-se em muçulmanos e hindus.

Cerca de 85% da população professa o islamismo e a maioria dos muçulmanos é sunita. Os hindus correspondem à quase totalidade dos 15% restantes. Porém, ainda existem pequenos grupos de budistas, animistas e cristãos.

Os hindus sofreram severas baixas devido a mortes e fugas de refugiados durante a guerra civil de 1971, mas apesar de sua desvantagem numérica, eles continuam sendo uma minoria influente e de voz ativa.

Economia

Bangladesh é uma das nações mais pobres do mundo. O país sofre com a superpopulação e com os constantes desastres naturais - como ciclones e inundações implacáveis - que resultam em grande número de mortes.

Tais problemas, agregados à corrupção, têm obstruído qualquer tentativa de se elevar o padrão de vida dos bengaleses. Em curto prazo, parece haver poucas esperanças de que a pobreza diminua.

Há um pequeno e privilegiado grupo de pessoas ricas e um grande número de pobres em Bangladesh. Devido ao desemprego, muitos bengaleses têm deixado o país à procura de trabalho na Malásia, em Cingapura e no Oriente Médio. No ano passado, 875 mil bengaleses imigraram do país, sendo que a maioria deles se dirigiu à Arábia Saudita.

O país também está ameaçado de uma crise de alimentos, e o aumento dos preços pode se tornar um fenômeno comum. A alta no valor dos grãos no mercado internacional, a deficiência na agricultura nacional e as recorrentes enchentes são algumas poucas razões para essa crise.


História

Até 1947 o território bengalês pertencia à Índia e era conhecido como Bengala Oriental. Naquele ano, o Paquistão tornou-se uma nação independente e incorporou o território bengalês, cuja população era predominantemente muçulmana. A partir de então, Bangladesh passou a ser conhecido como Paquistão Oriental.

Em 1971, inicia-se uma cruel guerra civil pela independência, que culminou com a derrota do Paquistão pelas forças bengalesas apoiadas militarmente pela Índia.

Desde então, os anos de vida deste país têm sido marcados por corrupção, instabilidade, assassinatos e 18 golpes de Estado. Uma ditadura militar de nove anos terminou em 1991 com a restauração da democracia e a eleição de uma mulher, Begum Khaleda Zia, como primeira-ministra.

Desde a independência até 1988, Bangladesh foi um Estado sem identidade religiosa, mas nesse ano o governo bengalês declarou o islamismo como a religião oficial do país. Esta decisão acirrou a tensão entre muçulmanos e seguidores de outras religiões.

Governo

Em 29 de dezembro de 2008, Bangladesh teve sua primeira eleição geral dos últimos sete anos. Foi pacífica, o que surpreendeu a muitos observadores internacionais. Historicamente, as eleições no país são marcadas por fraudes e protestos da oposição.

O Exército aplicou um golpe de Estado em janeiro de 2007, quando a violência tomou as ruas do país. As eleições, marcadas para acontecerem naquela época, tinham apenas dois partidos concorrentes. Ambos se mostravam corruptos e inaptos a governar.


A Igreja


Entre os primeiros cristãos que chegaram a Bangladesh no século XVI, já figuravam missionários católicos. Entretanto, foi o ministério do missionário protestante William Carey, iniciado em 1795, que impactou profundamente o país. Hoje em dia, no entanto, o número de cristãos bengaleses é muito pequeno, apesar do extenso trabalho de vários missionários cristãos ao longo de décadas.

Quase todos os muçulmanos convertidos ao cristianismo mantêm sua fé em segredo, embora existam alguns poucos exemplos de vilas inteiras voltando-se a Cristo e testemunhando publicamente sua conversão. No entanto, a maioria desses cristãos é formada por camponeses pertencentes a castas hindus inferiores, ou membros de pequenas tribos (estes últimos são comprovadamente mais receptivos ao cristianismo).

O pequeno número de cristãos (0,84% da população) e a divisão em pelo menos 32 denominações têm enfraquecido sobremaneira a posição cristã. Nem os católicos nem os protestantes estão envolvidos fortemente com o evangelismo. Ao longo dos anos, a atuação cristã tem se concentrado mais na esfera da educação.

A Igreja em Bangladesh sobrevive em meio à dificuldade. As atividades evangelísticas cresceram com as mais de cem novas igrejas formadas por ex-muçulmanos, acrescentadas apenas em 2007.


A perseguição

O governo bengalês prudentemente decidiu não colocar em risco a ajuda ocidental que recebe e não adotou um processo aberto de islamização do país. Mas países islâmicos participam do programa nacional de ajuda humanitária, afetando políticas em detrimento dos convertidos e de outras organizações cristãs.

Apesar de os muçulmanos fundamentalistas constituírem uma minoria, eles se esforçam incansavelmente para pressionar o governo atual a adotar o rigoroso cumprimento da sharia (lei islâmica). Eles são a maior fonte de opressão à Igreja.

Há grupos islâmicos que vão de porta em porta na tentativa de convencer os convertidos a voltarem ao islã.

Com a crescente participação de nações islâmicas, notadamente do Oriente Médio, no programa de auxílio ao país, o governo acredita que deva fazer concessões aos sentimentos muçulmanos. Isso poderia afetar drasticamente os direitos civis dos cidadãos não muçulmanos.

A maior parte da perseguição se dá na zona rural. A influência dos clérigos muçulmanos é forte em muitas dessas comunidades. Novos convertidos tornam-se, então, vítimas da perseguição, e são socialmente marginalizados. Em muitos casos são agredidos, proibidos de ter acesso aos poços artesianos da vila, e coagidos a renunciar sua fé.

Nessas comunidades, eles ainda podem ser pressionados pela família. Casamentos são desfeitos quando um dos cônjuges se converte, e divórcios são incentivados pelos sogros.

A polícia se mostra apática aos convertidos vítimas de crimes. Isso tem atrapalhado o curso da justiça em alguns casos.

A família Das sabe muito bem o que é isso. Em maio de 2008, Elina Das, uma adolescente de 13 anos de idade, foi estuprada no meio da noite por um grupo de jovens muçulmanos. Ela se dirigia ao banheiro de sua casa, que fica do lado de fora.

O objetivo do ataque era levar o pai de Elina, o pastor
Motilal, a desistir de seu ministério.

Quando o pastor tentou prestar queixa na delegacia, os policiais não quiseram ajudá-lo a não ser que lhes desse dinheiro.

Sem dinheiro, o pastor telefonou para um colega da Assembleia de Deus. Com a ajuda dele, conseguiu registrar um boletim de ocorrência na delegacia de outra cidade.

Os policiais da delegacia de Mymensingh levaram as roupas de Elina para exames e prenderam um suspeito, que não foi interrogado.

Um exame de DNA nas roupas confirmou o estupro. A polícia então acusou os suspeitos diante de uma vara regional.

Como o caso ainda não foi resolvido, os suspeitos estão à solta, ameaçando a família de Elina.

Outro episódio de injustiça aconteceu em junho de 2007, no distrito de Nilphamari. Extremistas, armados com bastões de madeira, agrediram dez novos convertidos e ameaçaram incendiar a casa deles se não deixassem a vila. Dois líderes foram ameaçados de morte, caso continuassem a evangelizar.

As vítimas foram encaminhadas para hospitais, e uma casa acabou destruída no ataque. Dias depois, líderes de uma mesquita impediram os cristãos de terem acesso à única fonte de água potável existente na região. Desde então, eles precisam andar 600 metros carregando vasilhas para buscar água.


Motivos de oração

1. A Igreja sofre com o alto índice de pobreza. Ore para que cristãos de todo o mundo possam suprir as necessidades de Bangladesh, particularmente na área econômica.

2. O país tem sido assolado por inúmeros desastres naturais. Peça a Deus para que a Igreja local consiga desenvolver projetos que possibilitem uma resposta rápida a esses eventos que se repetem quase todos os anos.

3. Muitos bengaleses estão felizes com o resultado das eleições de dezembro/2008. Peça ao Senhor para usar o novo líder em favor do povo bengalês e da Igreja.

4. A Igreja em Bangladesh está muito dividida. Há diversas denominações e outros grupos que trabalham de forma independente na evangelização de muçulmanos. Isso tem levado alguns a abandonar o ministério por causa da pressão. Peça a unidade e o entendimento mútuo para o Corpo de Cristo em Bangladesh.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Mulher Virtuosa


Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada.
Provérbios.31.30

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Azerbaijão


O Azerbaijão é um pequeno país localizado ao sul da Rússia, ao lado do mar Cáspio. A maioria da população é composta por azeris, porém há pequenos grupos minoritários, como os curdos e os lezguianos. Existem ainda muitos estrangeiros trabalhando no país.

População

Com base no crescimento demográfico atual, é pouco provável que o número de habitantes dobre antes de 2050. Há um equilíbrio entre a população urbana e a rural.

A capital, Baku, é a maior cidade, com quase dois milhões de habitantes, enquanto as outras não têm mais do que 350 mil pessoas.

O vizinho Irã tenta expandir sua influência espiritual sobre o Azerbaijão. Os azeris são como os xiitas iranianos, e estima-se que 25 milhões de iranianos tenham o azeri como sua primeira língua. Muitos grupos fundamentalistas islâmicos operam no país, ainda que ilegalmente. Como o governo azeri está ciente do crescimento dessa influência fundamentalista no país, a partir do Irã, ele acredita que o aumento no número de cristãos nativos pode causar alguma reação indesejável. Por isso, desestimula a conversão ao cristianismo.

Embora oficialmente exista liberdade religiosa, os muçulmanos são a força dominante no poder e têm demonstrado um sentimento anticristão cada vez mais forte depois da guerra contra a Armênia. Uma parcela significativa da população não segue nenhuma religião, fruto da profunda influência soviética.

História e governo

O Azerbaijão esteve por muito tempo sob o domínio de impérios vizinhos, sendo o último a extinta União Soviética, da qual se tornou independente em 1991. Os nacionalistas tomaram o poder em 1992 e o governo tem mantido intensas relações com a Turquia. Por algum tempo, o Azerbaijão manteve um conflito armado com a vizinha Armênia.

O conflito com a Armênia em relação ao enclave de Nagorno-Karabakh ainda não foi resolvido. Essa é uma região habitada por armênios, que passou à jurisdição do Azerbaijão em 1923, devido a uma decisão tomada por Stalin. Embora o Azerbaijão deseje dar alguma autonomia à região, a Armênia afirma que lá é seu território. Esse é um conflito que pode reacender-se.

Mal se aceita oposição política, e qualquer manifesto é firmemente controlado, às vezes até reprimido com violência. O governo se preocupa com o potencial aumento do fundamentalismo islâmico, já que o Cáucaso, região onde o país está instalado, é uma área inquieta.

Economia

A principal indústria é a de refino de petróleo, pois há enormes jazidas do ouro negro no país. O Azerbaijão experimentou um grande crescimento entre 2006 e 2008 patrocinado pela exportação do petróleo.

Mas, embora o país seja rico em petróleo, mais da metade da população vive abaixo da linha nacional de pobreza. Reformas políticas e econômicas prometidas têm demorado a se tornar realidade, devido à corrupção que contagiou todos os níveis de autoridade.


A Igreja


Quando o Azerbaijão tornou-se uma república independente, havia apenas alguns convertidos no país, ligados aos cristãos russos e armênios. Durante e depois do conflito com a Armênia, a maioria dos armênios deixou o país.

A Igreja protestante russa, entretanto, desempenhou um papel na formação da jovem Igreja azeri. No passado, cristãos russos foram enviados pelo czar ao Azerbaijão, como punição. Esses cristãos começaram a pregar e a organizar igrejas lá. Na era soviética, tudo era proibido, mas a Igreja continuou a funcionar, clandestinamente. Com a abertura no começo da década de 1990, a Igreja formada por azeris começou a crescer. Estima-se que, em 1997, havia seis mil convertidos no país; até 2006, o número havia triplicado. A dependência da Igreja russa diminuiu, e a comunidade azeri torna-se rapidamente uma Igreja que sofre oposição das autoridades locais e nacionais, bem como da sociedade. Os cristãos azeris são considerados traidores, e associados da Armênia, inimiga da nação e considerada um país cristão.

Há provavelmente 20 mil cristãos nativos no país, a maioria da Igreja ortodoxa. Esse número cresceu bastante: em 1994 havia apenas 5 mil cristãos. Menos de mil são protestantes, a maioria deles batistas. Tais números são passíveis de mudanças constantes, uma vez que quase todos os cristãos são estrangeiros, especialmente russos e armênios. Convertidos entre a população local somam menos de uma centena.


A perseguição

Embora a Constituição garanta a liberdade de consciência e religião, todas as comunidades religiosas são obrigadas a se registrar. Para a minoria cristã, é quase impossível obter o registro. A maioria das igrejas protestantes opera ilegalmente, sendo restringidas para operar em público e para obter livros cristãos. Isso as torna vulneráveis a perturbações e perseguição.

O avivamento islâmico tem tornado os azeris menos abertos ao cristianismo. No final da década de 90, o governo praticamente iniciou uma operação de guerra contra os convertidos, utilizando tanto uma pressão direta - interrogatórios, perseguição, demissão, restrições quanto à distribuição de materiais cristãos - quanto indireta, ao incitar a população contra os convertidos.

Os protestantes enfrentam inúmeras dificuldades no Azerbaijão, onde a maioria da população azeri é de origem muçulmana. Alguns clérigos e oficiais do governo muçulmanos têm expressado de forma veemente sua desaprovação à liberdade de atuação dos cristãos.

Apesar da fome espiritual e da abertura das pessoas, 90% dos que se interessam pelo evangelho desistem de segui-lo assim que sofrem pressão de seus empregadores e familiares. O custo de perder o emprego ou de ser rejeitado pelos parentes e amidos, parece alto demais para eles.

Os convertidos azeris são intimidados pela sociedade, e quase sempre são alvo dos ataques da mídia. Eles são retratados como criminosos e traidores do país. Os empregadores não se mostram interessados em manter cristãos como seus funcionários.

Problemas com as permissões para religiosos estrangeiros servirem às congregações cristãs parecem ter sido resolvidos. Dois pastores estrangeiros conseguiram vistos para continuar seu trabalho nas igrejas.

Apesar das intermitentes dificuldades acima relatadas, os batistas afirmam que pretendem continuar seu trabalho evangelístico: "Pedimos que orem por nós para que o Senhor nos inspire a pregar sem medo as boas novas de Cristo a todo o momento".

O pastor batista Hamid Shabanov, então com 51 anos, foi detido em sua casa no dia 20 de junho de 2008. Hamid e a família alegam que a polícia plantou a arma que eles "supostamente" teriam encontrado. O pastor foi levado preso pela polícia, para a prisão da cidade de Gyanja.

Durante a prisão, a polícia o questionou por diversas vezes a respeito de suas atividades religiosas, perguntando, por exemplo, quando ele se tornou cristão e por que 50 pessoas amigas dele adotaram o cristianismo.

Várias datas para o julgamento foram marcadas e adiadas; durante esse tempo, o pastor Hamid permaneceu preso. Na primeira audiência realizada de fato, em 5 de novembro, decidiu-se apenas que Hamid ficaria sob prisão domiciliar.

Em 11 de fevereiro de 2009, o pastor foi considerado culpado de porte ilegal de armas. No entanto, o tempo que o pastor passou preso antes de ser condenado foi levado em consideração, fazendo com que a sentença de dois anos de trabalho corretivo fosse reduzida a 27 dias de prisão domiciliar.

Em 2007, o pastor Zaur Balaev, de 44 anos, foi condenado a dois anos de prisão pela corte de Zakatala com base no artigo 315, que pune o uso da violência contra oficiais do Estado no exercício de suas funções.

Por 13 anos o pastor Zaur Balaev tentou obter o registro para manter a igreja legalizada. Dentre os inúmeros exemplos de perseguição sofridos ao longo dos anos, está a recusa de funcionários do governo em conceder certidões de nascimento aos filhos de membros da igreja. Os nomes de batismo deles foram considerados inaceitáveis por funcionários de Zakatala.

O pastor ficou preso na 10ª colônia penitenciária de Baku até o dia 20 de março de 2008, quando foi anistiado por um decreto publicado no site presidencial, em 18 de março.


Motivos de oração

1. Os cristãos têm sofrido em consequência da natureza islâmico-cristã do conflito entre o Azerbaijão e a Armênia. Ore por um progresso nas relações entre cristãos e muçulmanos e por um abrandamento das tensões causadas pelo conflito com a Armênia.

2. Missionários não são bem-vindos no Azerbaijão. Ore para que estrangeiros encontrem meios de servir o país e alcançar o povo por meio de um ministério solidário.

3. A Igreja tem desfrutado de alguma liberdade. Peça que a crescente resistência ao cristianismo seja reduzida e que a Igreja use a liberdade que tem para evangelizar.

4. A Igreja tem sofrido com a pobreza. Ore para que empresários que temam ao Senhor ajudem os cristãos azerbaijanos com novos empreendimentos que se proponham a aliviar o terrível drama da pobreza urbana.

sábado, 7 de agosto de 2010

Novas cédulas do real começarão a circular a partir do mês de novembro




As novas cédulas do real começaram a ser feitas ontem na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro. As notas de R$ 50 e R$ 100 começarão a circular em novembro. As demais, a partir de 2012. Segundo o diretor administrativo do Banco Central, Anthero Meirelles, as cédulas deixarão de circular dentro de dois a três anos.

“O BC vai começar a receber essas novas cédulas e teremos que montar um estoque para fazer a distribuição em todo o país”, disse. Além desse prazo para formar estoques, completou Meirelles, o intervalo até novembro servirá para os bancos adaptarem as máquinas às novas cédulas. O diretor do BC disse ainda que a autoridade monetária fará uma campanha educativa para mostrar à população as características da nova cédula.

As novas notas têm impressão superior e elementos de segurança -como a marca d’água - foram redesenhados de forma a facilitar a identificação pela população e dificultar a falsificação. Nas notas de R$ 50 e R$ 100 foi incluída uma faixa holográfica com desenhos personalizados por valor, o que, de acordo com o BC, é um dos mais sofisticados elementos antifalsificação existentes.

Cores – As novas notas mantiveram as mesmas cores das antigas e os mesmos animais. Os tamanhos serão diferentes, a de R$ 2 é a menor, a de R$ 5 um pouco maior, e assim sucessivamente, a exemplo do euro.

A frente da cédula está visualmente mais limpa, mantida a efígie da República. A cédula ganhou, do lado direito, uma faixa com o valor da nota escrito e, do lado esquerdo, um grafismo com figuras do habitat de cada animal - a nota de R$ 100, por exemplo, que tem uma garoupa no verso, ganhou na frente figuras que remetem ao mar.

No verso, as figuras de animais foram modificadas e estão agora na horizontal. A nota de R$ 50, por exemplo, traz a mesma figura da onça pintada, agora deitada sobre uma pedra.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Argélia


A Argélia está entre os maiores países do planeta. Seu território é o segundo maior do continente africano; apenas dez países no mundo possuem área maior que a sua. O deserto do Saara ocupa quase 91% do território argelino e montanhas separam suas areias da faixa litorânea. Localizada na região norte da África, a Argélia tem fronteiras com a Líbia e a Tunísia ao leste, com o Marrocos ao oeste e com Mali, Mauritânia e Níger ao sul.

População

Dos mais de 30 milhões de habitantes, cerca de 90% vivem na região costeira. Mais da metade da população vive nos centros urbanos. Argel, a capital, é a maior cidade, com 2,5 milhões de habitantes.

Etnicamente, a população argelina é constituída de 80% de árabes, enquanto os 20% restantes pertencem a algumas das muitas tribos berberes presentes no país.

A maioria dos argelinos segue o islamismo. O governo, no entanto, tem procurado manter a Argélia uma nação islâmica de linha moderada, enquanto os fundamentalistas desejam o estabelecimento completo de um Estado islâmico mais severo.

História

Na Antiguidade, as planícies férteis do litoral da Argélia atraíram invasores fenícios, cartagineses e romanos. A cidade de Cartago - que hoje faz parte da Tunísia - era um importante centro cívico e cultural que sucumbiu com toda aquela área diante do Império Romano no ano de 146 a.C. Os romanos dominaram a região até o século V, quando vândalos*, e depois bizantinos, tomaram o poder. Foi durante este último período que o cristianismo foi introduzido na Argélia. No século VII, o islamismo espalhou sua influência por todo o norte da África. Durante esse período, a população argelina tornou-se nômade com o aumento de imigrantes beduínos. Em 1536, os otomanos estabeleceram-se no poder.

Depois de mais de um século de regimento francês, os argelinos lutaram pela independência durante a maior parte da década de 1950, para finalmente alcançá-la em 1962. O primeiro partido político da Argélia, a Frente de Libertação Nacional (FLN), tem dominado desde então.

O sucesso da Frente para Libertação Islâmica (FIS) no primeiro turno das eleições de 1991 levou o Exército argelino a intervir e adiar o segundo turno, de forma a prevenir o que a elite secular temia: um governo extremista no poder. O Exército começou a pressionar o FIS, fazendo com que seus apoiadores atacassem lugares públicos.

Posteriormente, o governo permitiu eleições, apresentando partidos pró-governistas e religiosos moderados. Mas ele não conteve os ativistas, que intensificavam seus ataques. A luta contra eles virou rebelião, culminando na guerra civil de 1992-1998, que resultou em mais de cem mil mortes - muitas delas atribuídas aos extremistas, que massacravam vilas.

Governo

Atualmente, a Argélia é uma república multipartidária. Politicamente o governo permanece estável.

As eleições presidenciais acontecem a cada cinco anos e estão marcadas para abril de 2009.

O Ministro de Assuntos Religiosos dá suporte financeiro às mesquitas e paga o salário dos líderes religiosos. A construção das mesquitas é feita com contribuições privadas dos fieis locais. O Ministério de Comissão Educacional é composto por 28 membros responsáveis pelo desenvolvimento do sistema educacional baseado no Alcorão. A comissão é responsável por impor regras para os professores contratados das escolas e madrassas (escolas religiosas), e assegurar que todos os líderes religiosos possuam o mais alto nível educacional. Eles ensinam de acordo com os regulamentos do governo, voltados para reprimir o extremismo islâmico.

Economicamente, a situação se desenvolveu pouco. Os investidores estrangeiros estão menos tímidos do que antes no apoio aos negócios, especialmente no oeste do país. A Argélia também deve diversificar sua economia, atualmente baseada no petróleo. Ela rendeu uma grande reserva financeira, que, no entanto, não foi usada para reparar muitos problemas sociais e de infra-estrutura do país.

Em agosto de 2008, o país foi palco de ataques terroristas que mataram mais de 79 pessoas. Há um grande grupo terrorista operante no país, chamado al-Qaeda no Magrebe Islâmico (ligado à al-Qaeda). O grupo tem atraído jovens desempregados e ressentidos com o governo.

* N. do E.: Os vândalos eram uma tribo germânica que migrou da costa do Báltico no século I a.C. e chegou até a região espanhola de Andaluzia. Depois de expulsos da Península Ibérica pelos godos, foram para o norte da África, onde, após a captura de Cartago, fundaram um reino independente.


A Igreja


O cristianismo chegou à Argélia ainda no século I, e alguns dos mais proeminentes teólogos da Igreja primitiva vieram desse país: Tertuliano, Cipriano e Agostinho. Disputas, revoltas berberes e ataques dos vândalos enfraqueceram a Igreja argelina no século V. Já no ano 700, a invasão dos exércitos islâmicos reduziu a Igreja de maneira significativa, mas a chegada dos colonizadores franceses, no início do século XIX, permitiu um rápido crescimento. No entanto, com a saída dos franceses do país, a Igreja novamente entrou em declínio.

Atualmente, cerca de um terço dos cristãos da Argélia é estrangeiro. Apesar de haver milhares de cristãos argelinos, eles representam menos que 0,5% da população e organizam cultos em reuniões secretas nos lares.

Por motivos de segurança, principalmente durante a guerra civil, os cristãos se concentraram majoritariamente nas cidades de Oran e Anaba (conhecida como Hipona, cidade onde faleceu Santo Agostinho) na metade da década de 1990. O evangelismo fez crescer a comunidade cristã na Cabília, norte do país. Notoriamente cresceu o número de igrejas domésticas, casas de membros da comunidade cristã, onde os cristãos se reúnem secretamente, por medo de se expor ou por não possuir dinheiro para construir uma igreja. Relatos sugerem que os cidadãos, não os estrangeiros, organizam suas atividades de evangelismo na Cabília.


A perseguição

O islamismo de tradição sunita é a religião oficial do país e testemunhos cristãos não são permitidos. Em março de 2006, foi aprovado o Decreto 06-03, que restringe cultos não-islâmicos. Ele proíbe qualquer ação que "incite, obrigue ou se utilize de meios indutivos objetivando a conversão de um muçulmano para outra religião, ou usando para esse fim estabelecimentos de ensino, educação, saúde, de natureza social ou cultural, ou instituições de treinamento ou qualquer outro estabelecimento, ou recurso financeiro". A punição é de dois a cinco anos de prisão e multa. A lei também proíbe atividade cristã em qualquer lugar que não seja em igrejas reconhecidas pelo governo.

Teoricamente, essa lei dá ao governo o poder de regulamentar os templos não-islâmicos, e também de monitorar a participação nos cultos. Efetivamente, isso permite ao governo fechar igrejas informais, organizadas em casas ou em instalações isoladas.

A sharia (lei islâmica), tal como interpretada no país, não reconhece a conversão do islamismo a qualquer outra religião, assim, a evangelização de muçulmanos é proibida. Entretanto, sob a lei civil, a conversão não é ilegal. Organizações missionárias são autorizadas a realizar atividades humanitárias sem a intervenção do governo conquanto não evangelizem muçulmanos. Conversões do islamismo ao cristianismo acontecem, embora sejam em pequena quantidade. Com frequência, trabalhadores cristãos são ameaçados e atacados por extremistas, muitos sendo martirizados.

Para garantir a segurança e evitar problemas sociais e legais, os ex-muçulmanos praticam sua fé secretamente. Um cristão argelino escreveu:

"Todos sabem sobre o terrorismo que acorrenta nosso país. Foram poucas as mortes entre os cristãos evangélicos até agora, e louvamos a Deus por isso. É difícil estimar o número exato de evangélicos no país. A maioria descende de berberes e são poucos os que descendem de árabes. Muitos vivem em pequenas cidades e vilas, o que dificulta o contato e comunicação com eles. Devido ao terrorismo, viajar pelo país é muito perigoso, o que faz com que as igrejas fiquem isoladas. Recebemos poucos visitantes ocidentais e não somos autorizados a viajar ao exterior.

Não há grande disponibilidade de literatura cristã em berbere e árabe e nem é permitida a sua livre distribuição. Mas apesar de todas as nossas dificuldades, a Igreja continua a crescer."

Em 29 de março de 2008, a ex-muçulmana
Habiba Kouider, 35, foi detida após serem encontradas Bíblias e livros cristãos em sua bagagem de mão. Habiba, que viajava em um ônibus intermunicipal nas proximidades da cidade de Tiaret, foi humilhada e detida por 24 horas, sendo interrogada pela polícia a respeito de sua conversão.

O caso dela foi apresentado a um promotor público que prometeu retirar as acusações caso ela voltasse ao islamismo. Ela se recusou. Habiba foi então acusada segundo o Decreto 06-03 por praticar culto não-muçulmano sem autorização. A promotoria exigiu que ela fosse condenada a três anos de prisão.

Como o caso de Habiba atraiu a atenção internacional, ela ainda não foi sentenciada. Mesmo assim, Habiba sofre abusos por parte da polícia, sendo interrogada e revistada nas ruas de sua cidade.

A convertida também encontrou oposição em sua casa. Seu irmão descobriu que ela era cristã depois que o caso atingiu a imprensa internacional. Ele exigiu que Habiba saísse de casa. Ela está temporariamente na casa de outra irmã, enquanto procura outro lugar para morar.

Até o momento, nenhum cristão argelino foi sentenciado a prisão com base em acusações religiosas. Suspender as sentenças é uma forma de o governo argelino proteger-se de grupos de direitos humanos, mostrando-lhes que não há cristãos condenados nas cadeias. Entretanto, os que estão sob julgamento ou apelando de suas sentenças afirmam que essa publicidade negativa atrapalhou os negócios e a vida familiar.

Em 2007, o pastor Hugh Johnson, de 74 anos, ex-representante da Igreja protestante no país, foi expulso da Argélia. Ele vivia no país há 45 anos e foi ameaçado de ser deportado por causa de suas atividades evangelísticas. A decisão de expulsar o pastor foi tomada depois que ele trouxe uma cópia do Novo Testamento ao país, sem permissão.


Motivos de oração

1. O Decreto 06-03 trouxe dificuldades para a Igreja desde sua implementação em 2006. Ore para que essa lei seja abolida, a fim de que os cristãos argelinos possam praticar sua fé sem medo nem restrições.

2. As tensões têm trazido desunião. Ore pela unidade dos cristãos na Argélia. Peça a Deus para dar sabedoria e um espírito humilde para os líderes das denominações cristãs.

3. Há cristãos argelinos em julgamento, esperando a decisão do juiz. Peça a Deus que faça justiça nesses casos.

4. A situação da Igreja na Argélia parece calma no momento. Mas, a qualquer momento, podem acontecer episódios que desestabilizem a nação. Ore pela paz da Argélia e estabilidade do país.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sou Humano

Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Jo.15.14

Amigo Eterno (Heloísa Rosa)

Que Amigo encontrei
E mais chegado que um irmão
Teu toque já senti
Foi mais intimo de todos

Jesus, Jesus, Jesus
Amigo Eterno
Jesus, Jesus, Jesus
Amigo Eterno

Que esperança encontrei
Foi mais fiel que uma mãe
Meu coração partiria
Se eu perdesse esse amigo

Jesus, Jesus, Jesus
Amigo Eterno
Jesus, Jesus, Jesus
Amigo Eterno

Que esperança encontrei
Foi mais fiel que uma mãe
Meu coração partiria
Se eu perdesse esse amigo

Jesus, Jesus, Jesus
Amigo Eterno
Jesus, Jesus, Jesus

Amigo Eterno

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Quantas vezes olhamos pra um lado e pro outro a procura de um amigo, apenas um a nos compreender e escutar. E tantas vezes esse único amigo em que confiávamos nos desaponta, nos entristece ao não querer ouvir-nos e nos dar a mão. É difícil.

Por que procuramos consolo em quem não pode dá? Por que procuramos uma palavra em quem não tem? Por que nos enguiçamos em algo de onde nada sairá? Apenas palavras ásperas, sentimentos torpes... em uma amizade fria e calculista... Que só dá esperando algo em troca. É assim.

Mas, ainda existe uma fonte, ainda há uma solução...

Existe um Deus acima de todas as coisas e de todos, que nos ama inexplicavelmente,incalculavelmente e perfeitamente, e é Ele o nosso Melhor Amigo.

O amigo que não se importa com nossa posição social, com nosso bolso e muito menos com nossa raça. Esse amigo é tão bondoso que não escolhe a hora, nem o minuto para nos visitar, Ele está SEMPRE conosco, SEMPRE! A qualquer hora e lugar, basta falarmos e não precisa ser alto... mesmo um sussurro de lábios ou até mesmo um gemido... Ele na mesma hora nos ouve e está disposto a nos ajudar.

O mais lindo desse amigo, sabe, é que Ele nos compreende em tudo, mesmo quando o entristecemos fazendo algo que não é do seu agrado, até nessas horas de ‘rebeldia’ Ele nos ouve! Que amigo!

Então, pra que se preocupar com quem não nos ama?

Ele sim! É o MELHOR DE TODOS OS AMIGOS!!!

Te amo, te amo, Jesus!!!!!!


Arábia Saudita


Circundada pelo Mar Vermelho e pelo Golfo Pérsico, a Arábia Saudita está localizada no coração do Oriente Médio e possui fronteiras com sete países. Grande parte de seu território é desértico, com a presença de alguns poucos oásis.
A maioria dos sauditas vive em grandes cidades, tais como Riad (sede do reinado), Jidá (onde se localiza o mais importante porto do país), Meca (o coração do islã, para onde todos os muçulmanos do mundo devem peregrinar pelo menos uma vez na vida), Medina (cidade sagrada e centro cultural) e Ad Damman (produtora de petróleo).

História

Acredita-se que a Arábia Saudita era o lar original de alguns povos bíblicos, como os cananeus e os amorreus. Muitos impérios antigos dominaram o território saudita nos períodos anteriores ao nascimento de Cristo. Alexandre, o Grande, tinha planos de conquistar a região, mas morreu antes de realizá-los. O primeiro grande acontecimento que marcou a Arábia Saudita foi o nascimento de Maomé, em 570. Por seu intermédio, o islã foi fundado no século VII e, desde então, as batalhas políticas e históricas ocorridas no país ficaram restritas às várias vertentes islâmicas lutando pelo poder.

Treze séculos mais tarde, em 1938, a cultura e a economia do país não eram muito diferentes dos tempos de Maomé. O povo seguia o islamismo, enquanto camelos e tendas ocupavam os desertos. No entanto, naquele ano, o primeiro reservatório de petróleo foi descoberto e o país iniciou um amplo programa de modernização.

Desde então, o reino da Arábia Saudita tem procurado caminhar sobre uma frágil linha entre o relacionamento com o mundo exterior e o isolamento para preservar a pureza da fé islâmica. Atualmente, o país continua sendo governado por uma monarquia baseada na sharia, a lei islâmica. Em março de 1992, uma série de decretos reais criou o primeiro código de direitos do país. Não há poder legislativo e as leis são estabelecidas pelo rei e por seus ministros.

População

Há aproximadamente 7 milhões de estrangeiros trabalhando no país: 1,4 milhão de indianos, um milhão de bengaleses, 900 mil paquistaneses, 800 mil filipinos, 750 mil egípcios, 250 mil palestinos, 150 mil libaneses, 130 mil cingaleses, 40 mil eritreus e 25 mil norte-americanos.

Imigrantes do Sul e Sudeste Asiático são, em particular, sujeitados a condições de trabalho que constituem servidão. São submetidos a abusos físicos e sexuais, e não recebem seus salários. Os empregadores geralmente se apossam do passaporte desses imigrantes, restringindo-lhes a mobilidade e a capacidade de deixarem o país. Os empregados domésticos são mais vulneráveis, pois ficam confinados nas casas em que trabalham, impossibilitados de procurar ajuda.

Religião

Entre os estrangeiros há muçulmanos, cristãos, hindus e budistas. Cerca de 90% da comunidade filipina é cristã.

O islamismo é praticado por 100% da população saudita. Embora haja minorias de outras vertentes, a grande maioria segue a tradição sunita. O sistema legal do país é baseado em uma interpretação própria da sharia. O islamismo é a religião oficial, e a lei requer que todos os cidadãos sejam muçulmanos.

A Arábia Saudita é o coração do islã e abriga as mais sagradas localidades islâmicas. Quase um milhão de peregrinos acorre ao país todos os anos. As sedes de algumas das mais importantes organizações internacionais islâmicas encontram-se no país, com destaque para a Liga Islâmica Mundial, responsável pela divulgação e expansão do islã pelo mundo por meio de missões, apoio financeiro e radiodifusão.

Governo

O rei Abdullah bin Abdel Aziz al-Saud anunciou amplas reformas na estrutura administrativa e judicial do reino.
1 Uma delas foi a nomeação inédita de uma mulher para ocupar um ministério, em 2009. Noura bint Mohammed bin Musaid al-Fayez assumiu o cargo de vice-ministro da Educação Feminina.

O rei também destitui de cargos de confianças pessoas notórias por sua visão conservadora.

Na Arábia Saudita, os jornais são criados por decreto real. Jornais árabes estrangeiros são submetidos à censura e então circulam. Eles têm de seguir o exemplo da agência de notícias estatal no que diz respeito à publicação de histórias ou assuntos delicados.

Estações de rádio e TV particulares não podem operar dentro do território saudita. Mesmo assim, a nação representa uma audiência importante para estações árabes transmitidas via satélite.

O governo tem investido muito em sistemas de segurança para bloquear o acesso de usuários a sites da internet considerados ofensivos.

Economia

A Arábia Saudita detém mais de 25% das reservas de petróleo do mundo.

Os últimos cinco anos de alta no preço do petróleo criaram amplas reservas financeiras neste país. Entretanto, com a crise econômica global e a queda do preço do petróleo, acredita-se que o crescimento da Arábia Saudita em 2009 será menor.


A Igreja

De acordo com a tradição, o apóstolo Barnabé foi o primeiro a levar o evangelho à Arábia Saudita. Quando o islamismo chegou à região, já havia uma grande população de cristãos que auxiliou Maomé durante o seu exílio. Quando o islamismo assumiu o controle, no século VII, todos os cristãos foram expulsos. Desde então, nenhuma missão foi autorizada a entrar no país.

Atualmente, a maioria dos cristãos no território saudita é constituída de estrangeiros que vivem e trabalham nas bases militares ou para as companhias de petróleo. Há um pequeno grupo de cristãos sauditas não declarados, vivendo sob constante temor de serem descobertos, presos e executados. Eles encaram os novos convertidos não com júbilo, mas com medo e suspeita. Essa atitude impede o crescimento da Igreja.

Há convertidos sauditas, mas é extremamente difícil se chegar a um número exato, pois não estão organizados em igrejas, nem em grupos domésticos.


A perseguição

O governo não reconhece legalmente a liberdade religiosa e nem lhe dá proteção. A prática pública de religiões não-muçulmanas é proibida. No que diz respeito à política pública, o governo afirma garantir e proteger os direitos de cultos privados para todos, incluindo não-muçulmanos que se reúnem em casas; no entanto, esse direito não é sempre respeitado na prática e não está definido na lei.

A Arábia Saudita é uma monarquia islâmica sem proteção legal à liberdade de religião. O islamismo é a religião oficial e a lei exige que todos os cidadãos sejam muçulmanos. De acordo com a sharia, a apostasia (abandono do islamismo) é considerada um crime punível com a morte se o acusado não se retratar.

O governo proíbe a prática pública de religiões não-muçulmanas. O governo reconhece o direito de cristãos estrangeiros cultuarem em particular. Entretanto, na prática ele nem sempre respeita este direito. As pessoas detidas pela prática do culto não-muçulmano quase sempre são deportadas pelas autoridades, algumas vezes, depois de longos períodos de detenção. Em alguns casos, são também sentenciadas a açoites antes da deportação.

Os cristãos que exercem sua fé de modo particular e discreto quase nunca são incomodados. Entretanto, há problemas quando cidadãos se queixam dos cultos realizados pelos vizinhos. Alguns alegam que informantes pagos pelas autoridades se infiltram em seus grupos cristãos particulares.

Os não-muçulmanos são rigorosamente proibidos de entrar na cidade sagrada de Meca; os que ultrapassam os limites podem ser mortos. Além disso, os cristãos da Arábia Saudita vivem sob constante risco, isso devido à atuação de radicais islâmicos que podem tentar assassinar os líderes das comunidades cristãs ou infiltrar informantes entre os membros das igrejas. O governo oferece uma recompensa equivalente a um ano de salário - um prêmio tentador para muitos - a qualquer pessoa que denunciar uma reunião cristã.

O governo não permite que clérigos não-muçulmanos entrem no país com o propósito de dirigir cultos, apesar de alguns o fazerem em segredo. Tais restrições tornam muito difícil para a maioria dos cristãos manter contato com clérigos e frequentar cultos.

O Comitê para Promoção da Virtude e Prevenção do Vício (comumente chamado de "polícia religiosa" ou
mutawwa) é uma entidade governamental e seu presidente tem condição ministerial. A mutawwa tem autoridade para deter pessoas, não mais que 24 horas, por violação dos estritos padrões de vestuário e comportamento. Entretanto, às vezes ultrapassam esse limite antes de liberarem os detidos para a polícia.

O proselitismo e a distribuição de materiais não-muçulmanos, como Bíblias, são ilegais. As autoridades alfandegárias costumam abrir correspondências e carregamentos à procura de contrabando, incluindo materiais cristãos, como Bíblias e fitas de vídeo. Tais materiais estão sujeitos ao confisco, apesar das normas parecerem aplicar-se arbitrariamente.

O governo restringe a liberdade de expressão e de associação, e a imprensa exerce a autocensura com relação a assuntos delicados, como a liberdade de religião. Não há organizações não governamentais independentes que monitorem a liberdade religiosa. A linguagem ofensiva e discriminatória sobre cristãos é vista nos livros-texto das escolas públicas, nos sermões das mesquitas e nos artigos e comentários na imprensa.

Em agosto de 2008,
Fátima al-Mutairi, a filha de 26 anos de um clérigo muçulmano, foi assassinada por seu irmão em Buraydah, Arábia Saudita, depois que contou à família sobre sua conversão.

O contato de Fátima com outros cristãos era limitado a fóruns na internet e conversas telefônicas.


Motivos de oração

1. A Igreja sofre em função das relações pouco amistosas com o islamismo. Ore pelo retorno das boas relações entre os líderes islâmicos e os cristãos, o que permitiria a entrada de mais trabalhadores cristãos no país.

2. Os trabalhadores estrangeiros não podem realizar cultos. No entanto, realizam-se muitas reuniões secretas e clandestinas que o governo finge ignorar. Ore para que as reuniões realizadas por esses pequenos grupos continuem a ser toleradas e sejam uma fonte eficaz de testemunho e comunhão.

3. Os muçulmanos convertidos ao cristianismo são vítimas das piores punições. Um saudita convertido ao cristianismo é considerado um apóstata e pode ser punido com a pena de morte. O rei mantém uma polícia religiosa secreta extremamente comprometida com a manutenção da tradição islâmica. Os muçulmanos que se interessam pelo cristianismo enfrentam severas consequências, entre as quais a mais branda é o completo isolamento de familiares, amigos, colegas de trabalho e da própria sociedade. Ore e peça que Deus dê coragem aos novos convertidos, capacitando-os a enfrentar a perseguição pelo amor ao evangelho.

4. A Igreja não pode evangelizar. A literatura cristã é terminantemente proibida e visitantes não-muçulmanos não podem adentrar os limites da cidade sagrada de Meca sob pena de condenação à morte.

5. Asiáticos cristãos sofrem duras consequências por suas atividades. Cristãos filipinos, em particular, têm sido bem sucedidos em seus testemunhos. Eles chegam ao país para trabalhar em empregos humildes, como cozinheiros e empregados domésticos, e têm conseguido evangelizar seus empregadores com êxito. Ore pela segurança destes trabalhadores asiáticos e pelo sucesso de suas tentativas evangelísticas.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Código Genético


O código genético é, de certa forma, a chave da Biologia Molecular, cuja unidade básica é a célula.
A célula é constituída de moléculas inanimadas, de macromoléculas, que funcionam como unidades estruturais, reservatórios de energia, repositórios de informações genéticas e como moléculas especiais para controlar os processos que mantém a célula viva.
Os quatro tipos principais de macromoléculas (ácidos nucléicos, proteínas, polissacarídeos e lipídios) tem funções idênticas em todos os tipos de célula e se organizam em conjuntos supramoleculares.

Proteínas formam o principal constituinte dos organismos vivos. Suas principais funções são: controlar o metabolismo e liberar energia (enzimas); defender o organismo de corpos estranhos (anticorpos); definir e manter a arquitetura da célula (elementos estruturais); carregar moléculas ou íons dentro da célula (mecanismo de transporte); coordenar e dirigir os processos químicos da célula (reguladores metabólicos).
As proteínas são o produto final da informação genética. Todas as proteínas possuem duas características estruturais em comum: contém apenas vinte diferentes tipos de aminoácidos e são polipeptídios.



"Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas."
Eclesiastes 11.5

Vazamento de dados de estudantes do Enem será apurado, diz Inep.


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou uma nota na manhã desta quarta-feira (4) informando que vai apurar "causas e responsabilidades" sobre o vazamento de informações sigilosas dos estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ocorrido na terça-feira (3), no site do órgão, que é responsável pela organização da prova.

Os dados disponíveis no site eram de estudantes inscritos nos exames de 2007, 2008 e 2009. Foram exibidas informações como nome, RG, CPF, notas e número da matrícula, que deveriam ser mantidas em sigilo.

Segundo a nota, os dados dos inscritos, armazenados no banco do instituto, eram colocados numa "área reservada do site, com endereço específico, e liberados para as Instituições de Ensino Superior (IES) e Secretarias de Educação que solicitassem para utilização nos seus processos seletivos. Essas instituições se comprometiam a não divulgar os dados e teriam acesso mediante usuário e senha."

Ainda de acordo com a nota divulgada nesta quarta-feira, tão logo informado que o endereço em área reservada havia se tornado público, o Inep "fechou o endereço específico."

Para finalizar, a direção do Inep informou que "apura causas e responsabilidades que provocaram o ocorrido."

O Ministério da Educação (MEC) também já afirmou que vai apurar o que houve e já admite até a possibilidade de demissão dos responsáveis Segundo o Inep, a falha não compromete o resultado das três últimas edições do exame.

No ano passado, o MEC cancelou provas do Enem depois que os exames foram roubados de dentro da gráfica responsável pela impressão do material.

Guarda O Teu Coração


"Filho meu, atenta para as minhas palavras; inclina o teu ouvido às minhas instruções.
Não se apartem elas de diante dos teus olhos; guarda-as dentro do teu coração.
Porque são vida para os que as encontram, e saúde para todo o seu corpo.
Guarda com toda a diligência o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida."
Provérbios 4.20-23

Afeganistão


Sob diversas óticas, o Afeganistão é resultado de sua localização geográfica e de sua topografia. A cordilheira Hindu Kush corta o país ao meio e forma um esconderijo natural e uma barreira para os exércitos invasores. Os defensores afegãos só precisavam esconder-se atrás dessa barreira e aguardar o momento oportuno para atacar os inimigos.

Por outro lado, as montanhas do Hindu Kush têm evitado a disseminação do evangelho e de influências consideradas modernizantes, como o desenvolvimento tecnológico.

A população

Os pataneses compõem o maior grupo étnico e constituem aproximadamente 42% da população do país. O segundo maior grupo, com 27% da população, é formado de tadjiques, seguido por hazaras e uzbeques. Do total de 28,2 milhões de habitantes, 44,6% possuem menos de 15 anos.

Cerca de 99% da população é muçulmana e deste grupo 80% são sunitas. Há algumas minorias religiosas, incluindo os cristãos.

Antes dos conflitos de 2001, a maioria dos cristãos era estrangeira, mas estes se viram obrigados a abandonar o país com o início dos ataques norte-americanos. Sob o domínio do Talibã, os xiitas foram sistematicamente perseguidos.

História

O Afeganistão já foi disputado por diversos impérios, desde Alexandre, o Grande, até o Império Britânico.

Em tempos mais recentes, a autocracia monárquica deu lugar à República (1973), que, por sua vez, terminou com um golpe pró-marxista em 1978, seguido de uma invasão soviética. O conflito armado foi um desastre para o país e levou à retirada dos exércitos vermelhos no final da década de 80 e à queda do regime comunista em 1992.

A falta de união entre as fileiras guerrilheiras deu início a uma guerra civil e, ao longo da década de 90, uma milícia fundamentalista denominada Talibã obteve o controle de 95% do país, deixando que apenas uma pequena área ao norte fosse controlada pela inimiga Aliança do Norte.

Os ataques terroristas contra Nova York e Washington, em 11 de setembro de 2001, tiveram grandes consequências para a história contemporânea do Afeganistão. Depois de os EUA exigir a prisão e a extradição do saudita Osama Bin Laden (hospedado pelo governo Talibã e acusado dos ataques), declararam guerra contra o Talibã e, a partir do dia 7 de outubro, passaram a bombardear massivamente o território afegão, enfraquecendo a milícia fundamentalista.

No final de novembro de 2001, o Talibã já havia perdido o controle de praticamente todo o país, com exceção da cidade de Kandahar, onde a milícia mantinha seu quartel-general.

As forças do Talibã se tornaram mais efetivas em 2006, e chegaram até a anunciar seu governo em algumas províncias.

Governo

Há uma tensão crescente entre o parlamento conservador e governo de Hamid Karzai em relação à liberdade de expressão e outros direitos humanos. Em janeiro de 2008, o conselho islâmico do Afeganistão alertou o presidente sobre a influência de grupos estrangeiros de ajuda humanitária e de novelas indianas. Também exigiram o retorno de execuções públicas.

Em fevereiro de 2009, a Comissão Eleitoral Independente marcou as eleições presidenciais para 20 de agosto. Entretanto, o mandato do atual presidente encerra-se em 21 de maio. Não se sabe ao certo o que acontecerá nesse entretempo.

Economia

A economia afegã foi arruinada por quase duas décadas de conflito. Guerras, terremotos e secas devastaram as estruturas do país. O inverno rigoroso de 2007/2008 e a seca no verão elevaram o preço dos alimentos, em especial da farinha e do arroz.

A agricultura é o maior setor da economia e a fonte de renda para a maioria dos afegãos. Mas boa parte desse setor é voltada para o cultivo da papoula, matéria-prima do ópio. Existem diversas tentativas de substituir essa cultura por outras plantações.

O narcotráfico é responsável por 60% da economia afegã. Essa atividade intensificou-se após a queda do Talibã, tornando o país responsável pela fabricação de 93% do ópio encontrado em todo o mundo.

Talibã

O Talibã intensificou suas atividades entre 2007 e 2008; uma delas foi um atentado contra a vida do presidente em 27 de abril de 2008. Fala-se abertamente sobre um possível golpe do Talibã

As milícias talibãs intimidam a população nas áreas rurais, fazendo "visitas noturnas", nas quais sequestram funcionários públicos e pessoas que se opõem em sua forma de pensar. O sequestro de trabalhadores de ajuda humanitária aumentou muito.

Tropas da OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte) e soldados afegãos têm combatido as milícias do Talibã, mas têm sofrido baixas significativas. Teme-se que, quando as forças da OTAN deixarem o país, o governo atual não sobreviva e comece outra guerra civil.

A Igreja

O cristianismo chegou ao Afeganistão nos primeiros séculos da era cristã. Por volta de 400 d.C., já havia um bispo instalado na cidade de Herat.

No entanto, o século XIV assistiu à erradicação do cristianismo por Tamerlão, último dos grandes conquistadores da Ásia Central e, desde então, a influência cristã tem experimentado períodos de ascensão e declínio.

Quando o presidente norte-americano Dwight Eisenhower visitou o país em 1959, ele pediu permissão ao rei Zahir Shah para construir uma igreja em Cabul para diplomatas e imigrantes cristãos. Em 1970 o país teve a sua primeira igreja cristã evangélica. Contudo, em 1973 o edifício foi completamente destruído e as fundações foram cavadas em busca de uma igreja subterrânea.

Afegãos se converteram com o ministério de missionários no país. Muitos dos convertidos eram deficientes visuais.

Com a tomada do poder pelo Talibã, todos os missionários cristãos e a maioria dos cidadãos ocidentais foram expulsos do país. Durante o governo Talibã, a pressão aos cristãos aumentou. Era permitido aos estrangeiros reunir-se em pequenos grupos nos lares, visando comunhão, mas atos evangelísticos e a participação de afegãos eram proibidos.

Obreiros cristãos foram expulsos do país; rádios e canais de televisão foram proibidos; e a Polícia do Vício e dos Bons Costumes monitora estritamente o comportamento religioso.

A Igreja tem grande necessidade de ensinamento. Algumas pessoas são cristãs há anos, mas não sabem a diferença entre o Velho e o Novo Testamento. Como é perigoso ter uma Bíblia em casa, é rara a oportunidade de se estudar a Palavra de Deus.

Em setembro de 2008 disponibilizou-se a tradução da Bíblia no idioma dari.

A situação daqueles que decidiram deixar o islã e dos considerados apóstatas continua difícil. Mas, apesar das lutas e obstáculos, a Igreja afegã está crescendo, ainda que de forma clandestina.

A perseguição

A princípio, todos os afegãos são considerados muçulmanos. O Artigo 3 da Constituição afegã sustenta que "Nenhuma lei pode ser contrária à crença da sagrada religião do islã".

A apostasia (abandono do islamismo) e a blasfêmia são crimes passíveis de morte. Por isso, convertidos e ateus podem ser condenados à morte.

Os não-muçulmanos residentes no país podem praticar a sua fé, mas não podem evangelizar.

Em maio de 2007, uma emenda à lei que regula a mídia afegã proibiu a promoção de qualquer religião que não fosse o islamismo.

Enquanto manteve o poder, o Talibã instituiu um governo teocrático com base em uma rigorosa interpretação da sharia. Quase todo o território afegão assistiu a uma vigorosa promoção do islã, que resultou em inigualável opressão contra a pequena comunidade cristã.

Alguns países, entre eles o Irã e a Arábia Saudita, têm apoiado o Afeganistão com o envio de líderes e livros religiosos e dinheiro. O país é lar para muitos muçulmanos radicais.

O controle exercido pela família é predominante. A sociedade afegã é dominada pela família estendida (que inclui avós, tios e primos) e há pouco espaço para escolhas individuais. Assim, a maior pressão contra os cristãos locais vem de suas próprias famílias e rede de relacionamentos.

Os convertidos sofrem uma enorme pressão. Em geral, eles têm três dias para se retratar e voltar ao islamismo; caso contrário podem morrer. Por isso, a maior parte dos convertidos guarda sua fé para si e só a compartilha com pessoas que consideram dignas de confiança.

Em novembro de 2008, insurgentes do Talibã assassinaram Gayle Williams, 34 anos. Ela foi morta a caminho do escritório por dois homens em uma motocicleta.

Em entrevista pelo telefone com a agência Reuters, eles citaram o aumento da "propaganda" do cristianismo como a razão do ataque.

Gayle tinha cidadania inglesa e sul-africana. Ela havia sido realocada recentemente para Cabul por motivos de segurança. Gayle era voluntária da agência Servindo o Afeganistão havia dois anos.

Um relatório da ONU declarou que houve mais de 120 ataques contra agentes humanitários somente nos primeiros sete meses de 2008. No total, 92 pessoas foram sequestradas e 30 morreram.

Em julho de 2007, 23 jovens missionários evangélicos sul-coreanos foram capturados na Província de Ghazi, sul do país.

O talibã exigiu que uma tropa sul-coreana (cerca de 200 homens) fosse retirada do Afeganistão, que fosse pago um resgate em dinheiro e que oito de seus militantes fossem libertos em troca dos reféns.

Dois dos reféns sul-coreanos, entre eles o pastor Bae Hyung-Kyu, foram mortos pelos radicais quando os prazos para o cumprimento das exigências expiraram. Em meados de agosto, os talibãslibertaram duas reféns doentes, como "um gesto de boa vontade".

Depois de seis semanas em cativeiro, as autoridades da Coreia do Sul fecharam um acordo com os rebeldes pela libertação de todos os reféns, em troca de que o país acelerasse a retirada de seu pessoal civil e militar do Afeganistão e contivesse o envio de missionários cristãos ao país.

Motivos de oração

1. Ore pelo povo afegão, em especial pelas crianças. Que elas cresçam em um ambiente pacífico, e tenham oportunidades de estudar.

2. Ore por obreiros cristãos afegãos e estrangeiros que se dedicam ao ensino espiritual e secular do povo.

3. Interceda pelos missionários envolvidos em ajuda humanitária e capacitação profissional dos afegãos. Eles correm riscos cada vez maiores de serem sequestrados e assassinados. Peça a proteção e a sabedoria de Deus para eles e suas agências.

4. Agradeça pela tradução da Bíblia em dari. Que muitos afegãos tenham condições de adquirir um exemplar das Escrituras para si.

5. Ore pelas eleições governamentais do país e pelo futuro líder. Que ele seja um instrumento de Deus para trazer paz ao seu povo.